¿Cuáles son los logros de la mujer que han hecho historia?

Quais são as conquistas da mulher que fizeram história?

Embora as mulheres tenham conquistado diversos direitos ao longo da história, ainda restam coisas por fazer. Chegar até aqui não foi fácil, por isso devemos conhecer as principais conquistas que marcaram a história da mulher no mundo: os progressos pela igualdade da mulher e os eventos que se destacam. 

Os 4 direitos mais importantes da mulher  

1. Direito de votar no mundo 

Sabia que antigamente, e durante séculos, as mulheres não podiam votar? O primeiro país a autorizar o voto feminino às mulheres com mais de 21 anos foi a Nova Zelândia, em 1893, mas só em 1933 é que foi eleita a primeira mulher para o parlamento nesse país: Elizabeth McCombs. 

Segundo a Amnistia Internacional, após a Nova Zelândia, foi a vez da Austrália permitir que as mulheres votassem, em 1902. Depois foi a Finlândia (1906), o primeiro país do mundo a permitir que as mulheres fossem eleitas para o Parlamento, e em seguida a Noruega (1913), a Dinamarca (1915), a União Soviética (1917) e o Reino Unido (1918).  

Nos Estados Unidos isso só ocorreu em 1920 para as mulheres de raça branca; as de raça negra só o conseguiram em 1967. Em África, no Zimbabué e no Quénia, este direito foi reconhecido mais tarde, mais concretamente em 1919, e na América Latina, em 1927, sendo o Uruguai o primeiro país a ter mulheres a votar. É importante salientar que só em 2015 é que este direito foi aprovado na Arábia Saudita. 

Direito de votar em Portugal 

As mulheres portuguesas começaram a votar em 1931, após lhes ter sido concedido o direito ao voto, embora com restrições: apenas podiam votar as mulheres com educação secundária ou superior, enquanto os homens apenas tinham de saber ler e escrever. 

2. Direito de propriedade 

Ter direitos sobre as coisas era outra das privações das mulheres. De facto, quando se casavam, eram os seus maridos que passavam a controlar os seus bens. No século XIX nos EUA e no Reino Unido, algumas mulheres, vendo estas injustiças, começaram a manifestar-se e os legisladores aprovaram estatutos que protegiam as propriedades das mulheres dos seus maridos.  

3. Direitos reprodutivos  

Por volta de 1870, muitas pessoas defendiam que as mulheres apenas deviam praticar sexo com fins reprodutivos. Já no século XX apareceram diversos movimentos feministas que clamavam frases como: “controlo sobre o nosso próprio corpo” contra o domínio masculino e pediam a libertação das mulheres. É difícil de acreditar, mas a Rússia, na União Soviética, foi o primeiro país do mundo a legalizar a interrupção voluntária da gravidez no âmbito das reformas em torno da emancipação da mulher. 

Os direitos reprodutivos foram debatidos pela primeira vez, como subcategoria dos direitos humanos, na Conferência Internacional sobre Direitos Humanos das Nações Unidas em 1968. Embora se tenha trabalhado muito para que fosse reconhecido em diversas situações, o aborto legal é restrito por lei na maioria dos países do mundo. 

4. Direito de trabalhar 

Também não foi fácil o caminho para conseguir que as mulheres pudessem trabalhar e ganhar o seu próprio ordenado. 

Quando as mulheres eram contratadas, eram contratos temporários, ou para campanhas (as trabalhadoras eram mais produtivas e menos conflituosas), ou para os momentos em que havia mais trabalho (eventuais). Em Portugal a flexibilidade extrema relegava as mulheres a trabalhar apenas as horas estritamente necessárias exigidas pelas tarefas produtivas.  

Os mercados locais em muitas áreas incentivavam a contratação verbal, implícita, temporária e irregular das mulheres. E as trabalhadoras conciliavam o trabalho nas fábricas com a lida da casa, a horta e a família. 

 

Um exemplo da superação da mulher no desporto “A nossa Rosinha” 

Rosa Mota (1958) é uma ex-atleta portuguesa, conhecida principalmente por ser campeã a nível olímpico, europeu e mundial na maratona. 

Representou o país nos jogos olímpicos e foi considerada a melhor maratonista de sempre! 

Rosa Mota é considerada pela AIMS (Associação Internacional de Maratonas e Provas de Estrada) a melhor maratonista de todos os tempos. 

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